quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Diário de bordo - dia 2

Tem "veiz" que me sinto uma ignorante... Nao sei nada da história da América Latina. Da colonizaçao espanhola e da independência do povo Inca, Asteca, andino.... E vindo para cá, especificamente em Mendoza, vi o quando esse povo é sofrido, o quanto a natureza aqui é adversa. Deserto de um lado, terra seca, pedregosa. Do outro, montanha, neve.
Aqui em Mendoza a água provém de 2 lugares: das chuvas de dezembro a março (que estao cada vez mais escassas) e da neve dos Andes, que tb estao escassas. Para se ter uma idéia, a principal estaçao de esqui da regiao, este ano nao abriu por falta de neve. Por isso, a arquitetura da cidade, que é totalmente plana, em vez de ter "esgoto", eles tem  valas abertas para captaçao de água da chuva. Como os antigos aquedutos romanos. Interessante, pois a água é limpa, como toda a cidade. 
Dessa água esses abastacem a cidade e irrigam os parrerais. Que, por causa desse solo fértil, os vinhos sao excelentes. "Infelizmente" tivemos que experimentar vários....
A populaçao é bem misturada. Indio, espanhol, italiano. Mas a fisionomia andina ainda prevalece.
Aqui, um post, contando só um pouquinho das primeiras impressoes de Mendoza. No próximo, tento contar um pouco mais.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Tudo é culpa da água ruim...



Gente, não foi a toa que fiz esse blog em "homenagem" ao meu cabelo...
Quem me conhece pessoalmente, sabe que ele me odeia!!!! Se em dias de frio e humidade em Curitiba é aquela "belezura", imagina viajando... Claro que não vai se comportar e colaborar. 
A saga dessa vez, foi culpa da água de Mendoza!!!!! ;)
Ô água ruim... Cheiro estranho, gosto estranho, textura estranha. Resseca tudo. Agora eu entendo um pouco o cabelo das argentinas. Explica-se muita coisa... Não o corte.
Como preciso de "horas" cuidando da bagaça, deixei para lavá-lo num dia mais calmo. Quando não faríamos passeios já programados pelo hostel.
Lá fui eu... Foram quase 10 min para a água entrar no cabelo... Ai, veio a saga do shampoo. Não faz espuma. Consequentemente, parece que não lava. Foram três tentativas. E nisso, a água do hoste efriando. Viagem no "modus operandi mendigo" nessas horas é uma tristeza.
E eu já sentindo que estava ficando meio "Bozo". Aí foi o punhado "básico" de creme. Água fria.
30 minutos depois... Sim, eu sei é muito tempo de banho, gasto toda a água que eu tenho direito e mais um pouco.... Lá fui eu secar. De doer os braços do cabelo pesado...

Água ruim+cabelo ruim = Maria Betânia argentina

Diário de bordo - dia 1

Depois de muitas horas de vôos, mochila caindo pela pista do aeroporto, teu aviao descendo no aeroporto oposto ao vôo dos teus amigos, discussao com taxista pelo preço da corrida e uma viagem de 12 horas de ônibus até o destino final, chegamos a Mendoza.
Uma cidade ao pés dos Andes, com aproximadamente 150 mil habitantes, com uma economia que depende basicamente de 3 coisas: extração de petróleo, vinicultura e turismo. Cidade de clima seco, água ruim, pessoas simpáticas,organizada e muito limpa.
A primeira impressão foi excelente!!!!